RESENHA DO LIVRO NEFARIOUS CAPÍTULO A CAPÍTULO.
INTRODUÇÃO.
"Eu nasci..."
Assim se inicia o livro, ou, a introdução do primeiro capítulo.
O que se segue é apenas um resumo da introdução ao primeiro capítulo, assim como, capítulo a capítulo. Eu não pretendia fazer dessas anotações uma resenha alongada com cara de ensaio, se é que posso chamar assim, porém, por algum motivo que eu mesmo desconheço, resolvi disponibilizar para os meus leitores e curiosos esses, rabiscos. Quem sabe assim, encorajando-os a embarcar na leitura desse livro, sem nenhuma dúvida, extraordinário.
Dito isso, passemos adiante...
Na introdução do capítulo primeiro, de cara vemos que se trata de uma narrativa poderosa em primeira pessoa, cujo narrador é o próprio (diabo) por nome Nefarious, ou, Nefasto. Segundo esse "narrador", ele teve autorização de seu "Mestre", para escrever o livro.
Vale lembrá-los de que, sendo uma narrativa em primeira pessoa, de cunhado fortemente confidencial, saliento ao fato de que temos um único ponto de vista aqui, a do próprio diabo, e, considerando ser ele — O PAI DA MENTIRA — devemos o tempo todo desconfiar do que ele está dizendo e contando como a "sua suposta verdade".
Contudo, ele começa o livro enaltecendo a si mesmo, desprezando o ser humano como a joia da criação divina. Nefarious se coloca e assim classifica a todos os demônios como sendo por natureza muito orgulhosos e desejando adoração de nós (humanos). Porém, na visão dele, ( diabo) tal atitude foi um calcanhar de Aquiles deles próprios, uma vez que os humanos são tão mais orgulhosos e desejando adorar a si mesmos quanto o próprio diabo. Nefarious sugere então ao seu mestre que o melhor modo de nos manipular era usar o nosso orgulho e egocentrismo contra nós mesmos. Fazendo de nós a nossa própria pedra de tropeço.
Outra visão que Nefarious deseja passar é de indignação, de vítimas. Para "eles", Deus errou em dar a preferência aos humanos e amá-los mais do que a eles, que foram criados primeiro. Na visão do capiroto, nós, tomamos a sua primogenitura. Ele tenta passar uma visão distorcida da rebelião inicial que o expulsou do céu. Para Nefarious, Deus errou em delegar tantas coisas aos humanos, uma vez que eles, quando ainda eram anjos, ficariam de fora da obra divina. Para Nefarious, o seu mestre ( Lúcifer), não tinha em mente uma rebelião, mas, colocar o seu ponto de vista na tentativa de fazer Deus voltar atrás em seu plano com os homens. Isso já mostra quão distorcida é a visão do narrador que se diz, "indignado".
Segundo Nefarious, ele pode ao longo da história moldar alguns dos "homens", até então sem perspectivas ao seu bel prazer, transformando-os de seres insignificantes para pessoas com destaque grandioso destaque ( maligno). Entre os exemplos citados por Nefarious está: Margaret Sanger, (1879-1966), ativista e enfermeira norte americana que popularizou o "controle de natalidade" e fundou a organização Planned Parenthood, hoje uma das maiores e mais ricas indústrias do aborto. Ele cita entre as criações de seu mestre, a Coreia do Norte, da qual sente grande orgulho. Ele cita também Lizzie Borden, que tomou um machado e deu em sua mãe quarenta golpes. Quando viu o que tinha feito, deu quarenta e um em seu pai. Ele fala também de filho esquisitão de um fazendeiro bávaro e o transformou no Führer, ou Adolf Hitler. Assim como do camponês chinês que foi transformado em presidente. Todas essas personalidades distorcidas, dentre outras, serviram ao propósito do mal, sendo a própria expressão do diabo na terra, cheio de horrores e muita carnificina.
Ao final da introdução ele cita a América do norte, no começo, dando um pouco de trabalho de se corromper, fazendo com que ele observasse melhor aquelas pessoas a fim de estudá-las e corrompê-las. Ele não cita nesse início exatamente como fez, porém, pretende fazê-lo nos capítulos seguintes.
Lembrando que, trata-se apenas da introdução ao primeiro capítulo. Certamente que a maioria de vocês já devem ter assistido ao filme. Uma adaptação cinematográfica desse livro, escrito pelo autor, Steve Deace. Eu ainda não assisti, pretendo depois de ler o livro.
Falando no autor.
Steve é um escritor e apresentador de rádio americano. Reconhecido como uma influente voz no debate político cultural dos EUA, transmite diariamente seu programa the Steve Deace Show e escreve para o Washington Times, Today e Conservative Review. Além de Nefarious: o plano maligno, adaptado para o cinema em 2023, escreveu vários outros livros. Ele mora em Iowa com sua esposa, Amy, e seus três filhos, Anastasia, Zoe e Noah.
POR QUE VOCÊS....
Esse é o título do primeiro capítulo.
Parece haver um desconforto aqui, ou, o narrador de alguma forma enxergava uma ameaça na nação americana. Ele diz que os fundadores citam o divino em seus documentos, talvez com a intenção de estimular o favor divino para com o povo. Neste início de capítulo há uma citação a Cristo, na verdade, uma depreciação do narrador ao fato de Cristo ter negado a oferta do diabo "no episódio da tentação descrito em Mateus". O narrador, ( lembrando que se tratava do diabo ), conclui sua narrativa dizendo que Cristo acreditava que os problemas do mundo se resolvem quando o homem curasse primeiramente o seu próprio coração perverso.
O narrador cita os levantes que ele ( Nefarious ) enfrentou por conta dos seguidores de Jesus. Tais como: "O apóstolo Paulo", e " Santo Agostinho". Esses seguidores na sua visão eram uma ameaça. Assim como os de hoje ainda é, contudo, ele conta com a arrogância dessa geração presente sempre menosprezando o legado da geração anterior para obter o seu sucesso. É citado a idade das trevas que devastou a espiritualidade da Europa. Ele cita também a Reforma protestante e o Renascimento, em como o homem poderia ter usado o melhor dessas revoluções para crescer e dar crédito ao criador, no entanto, o homem sem colocou sempre no centro de tudo desejando adorar a si mesmo e ignorando o divino.
O narrador cita o trabalho do Estado e da igreja no controle de cada um, fazendo florescer a liberdade. E é essa a principal bandeira da nação Americana. É justamente contra essa liberdade que ele trabalha a fim de subjugar o povo.
Era necessário derrubar a nação Americana, contudo, os fundadores tinham suas convicções muito bem fundamentadas, já que não era possível corrompê-los totalmente, faria isso gradativamente, geração após geração. Assim, os valores morais tão difundidos e fundamentados perderiam sua força. O principal alvo era as famílias, ele tinha que desestruturá-las, fazendo os pais perderem autoridade moral em relação aos filhos e assim sucessivamente. Corromper o indivíduo na sua essência, desconstruindo o conceito primordial de família e deixando o caminho mais fácil para passos maiores.
O PLANO.
Estamos no segundo capítulo do livro.
O narrador começa dizendo que, embora sejam agentes do caos, tudo o que eles fazem em nosso mundo é meticulosamente planejado, segundo o narrador ( Nefarious) o seu mestre odeia o fracasso, de modo que os pune se os planos apresentados falharem. Cada demônio apresenta o seu plano previamente antes de colocar o mesmo em prática, uma vez aprovado, não há margem para falhas.
Segundo ele, o seu plano tinha seis etapas. Primeiro, ele precisava ser prático, precisava que tanto o crente quanto o incrédulo fossem receptivos ao plano, que o aceitasse sem questionar. O narrador ( Nefarious ) sabia que a maior força e fraqueza está na família, contudo, se a unidade familiar fosse enfraquecida, até mesmo os crentes acabariam por desmoronar.
É justamente o alvo central dele , atacar e destruir a família.
O plano precisava ser alcançável, ele diz que criminosos precisam de cúmplices e que os próprios humanos eram os seus. O narrador se infiltra nas instituições para voltá-las contra o povo, como se fosse um vírus contaminando o corpo são. O seu desejo era eliminar o desejo de certo segmento em estudar os documentos dos fundadores espalhando a corrupção nesse meio, uma vez que tais documentos fala dos mandamentos e da Bíblia. O plano precisava ser irresistível, com a tecnologia atual permitindo comunicar uma mensagem globalmente com um clique, um despertar poderia causar danos, outro ponto crucial. Ele precisava que o fedor da disfunção enjoasse os picos do céu.
O narrador menciona ainda que embora Deus não desista do ser humano, frequentemente, o ser humano desistia de Deus. Nesse capítulo o narrador revela que eles não podem controlar o resultado de eventos futuros, não importa o que façam, ele reconhece que somente Deus pode. Ele revela o seu descontentamento com o fato de sermos mais parecidos com Deus, sendo esse um dos motivos — na palavra de Nefarious — de nos odiar tanto.
O narrador diz ainda que raramente têm que nos empurrar para os portões do inferno, na maioria das vezes, só tem que manter a porta aberta. Ele reconhece que se estudarmos a Bíblia saberíamos que o diabo só aparenta ter poder, e até eles ( demônios) sabem que toda criação tem de curvar perante Deus. Ele afirma ainda que a única maneira desse seu plano permanecer irreversível é quando ficamos tão perdidos ao ponto de não conseguirmos pedir humildemente que Deus reverta a situação. É justamente aí a falha principal do ser humano, não pedir a Deus ajuda e misericórdia. Com isso, enquanto nos recusamos a reconhecer que Deus tem o poder supremo, o poder será deles. O plano dele e nos afastar de Deus por meio da corrupção das nossas almas com as suas ofertas de pecado.
DECADÊNCIA.
Estamos no terceiro capítulo do livro.
Segundo o narrador, era necessário nos presentear exatamente o que desejava nosso perverso coração, e foi o que ele fez, trabalhando nesse ponto do desejo. Algo importante que é usado por Deus em nosso benefício é o sofrimento, esse é outro ponto em que ele trabalhou, criando um sistema em que não corrermos risco, de comodismo, e foi o que ele fez. Outro ponto citado aqui, novamente, entende-se, a contragosto do narrador é falar sobre a ressurreição de Cristo, narrador esse ( lembrando se tratar do diabo) não admitindo mas também não negando o fato da ressurreição de Jesus.
Ele continua no capítulo ressaltando a importância de nos manter no (conforto), porque segundo ele, quando estamos confortáveis não sacudimos o barco, fazendo aqui alusão a passagem bíblica em que Jesus estava dormindo no barco em meio a tempestade e é acordado pelos discípulos em busca do socorro.
Para o narrador, era perturbador perceber que os humanos são tendenciosos a seguir e se inspiram nos mártires, ele cita vários exemplos bíblicos. Essas personalidades, por assim dizer, formam uma espécie de mito a qual eleva o ser humano em seguir seus exemplos. Por isso era necessário trabalhar nessas questões. Corromper o incorruptível nas suas palavras, fazendo com que se produzissem falsos mitos e se pervertissem as histórias bíblicas de modo sutil utilizando-se da máquina do cinema e da cultura pop, cineastas e atores que trabalhassem nesse propósito. Isso foi claro para ele e eficiente, já que era possível corromper nossos supostos herois. Segundo ele, embora haja remanescentes que em tese poderiam virar o jogo, porém, foram, por nós mesmos silenciados em nome da "tolerância" tudo graças ao novo tipo de decadência que ele criou. Uma decadência baseada na disfunção. Era necessário substituir a "clareza" moral pela "confusão" moral minando a influência das igrejas.
Era necessário usar a força do governo contra o próprio povo, contra a igreja e todo resto. Esse era o plano, cria mecanismos em que as pessoas se tornassem cada vez mais dependente do governo de modo que o sistema governamental agisse não na defesa da moral em benefício do povo e sim pervertendo a moral e impondo-a ao povo, uma vez totalmente dependente, totalmente indefeso. Nesse capítulo, ele diz estar na segunda geração desta disfunção do ( Estado do bem-estar ) atualmente, famílias de todas as classes estão contaminadas com a revolução sexual implementada pelo próprio Estado. Ele diz que nos deu o que os nossos corações perversos sempre desejaram ( prazer e irresponsabilidade). Com a família contaminada pela decadência, não existe mais um padrão para que se possa prestar conta.
A decadência se instaurou no seio da família tornando seus chefes incapazes de cobrar uma moral aos filhos uma vez que eles são imorais nas condutas pessoais.
DÍVIDA.
O quarto capítulo inicia com uma pergunta.
"Vocês têm verificado seu extrato bancário? Quem quer saber é um amigo meu".
Por mais de duas páginas o narrador dá detalhes técnicos da economia americana. Mostrando que, nem sempre o que vemos é a verdade dos fatos, ou seja, a economia mais poderosa do mundo é mesmo tão poderosa assim? Ele diz no início do capítulo que se a dívida nacional fosse disposta numa única linha de notas de um dólar ela se estenderia até o planeta Urano. Embora seja uma óbvia piada, não deixa de ser chamativo.
Ele demonstra com dados e porcentagem o tamanho dessa dívida dos americanos e como o governo tem que investir tanto no que ele chama de Estado do bem-estar social. Segundo ele, cada família na américa teria de pagar um adicional de 580 mil dólares para cobrir o déficit, e apenas 1% das famílias americanas está nesse patamar de renda. O que não representa nada em comparação com o gasto que o governo tem. Ele ainda cita a China comunista, dona de um trilhão e trezentos milhões de dólares da dívida externa americana. Ele conclui dizendo que não há melhor maneira de se mostrar idiota do que fazer do seu adversário seu senhorio.
A decadência que o inimigo ofereceu tinha um preço. Os americanos abraçaram totalmente a decadência e muitas das decisões ruins foram incentivadas. A violação das "leis naturais" em face da ingenuidade de pensar que os "direitos", eram mesmo gratuitos.
Ou seja.
Enfraquecê-los economicamente também fazia parte do plano. Tirando-lhes a liberdade e impondo-lhes a servidão.
Ele cita como exemplo não só a decadência espiritual e moral como também a econômica. A cidade de Detroit é citada como exemplo. Ele ainda fala que não é o diabo quem os levou a fazer isso; ele somente ajudou naquilo que as pessoas mesmo queriam.
Ele fala que Deus criou parâmetros para ajudar aos seres humanos, na América, conhecido como "leis da natureza e do Deus da Natureza", ou, lei natural. Segundo o narrador, todo esse prejuízo já citado se dá justamente pelo fato dos Americanos usarem o governo para fazer coisas que a lei natural não permitia. Segundo o narrador, Deus estabelece esferas de autoridades, tais como: Individualidade, família, igreja e Estado. Cada uma com sua própria jurisdição sob autoridade da lei natural. Porém, os cidadãos colocam o Estado para governar nas esferas que não lhe pertencem, como família e até igreja, ditando as regras, tomando a autoridade do pai, o Estado dizendo como se deve criar os filhos.
Ele cita vários exemplos de como isso se dá na prática, de como o homem, o pai e chefe de família, dá ao Estado o controle e o governo de sua casa e igreja. Fazendo isso, afasta-se a bênção e atrai a maldição.
Ele conclui o capítulo citando certo juiz do Alabama que desejou fixar no seu tribunal os dez mandamentos, tal como eram expostos no Supremo Tribunal dos EUA. Segundo ele, aquele foi um momento crítico, de perigo real, que, deveria ser combatido antes que as pessoas despertasse, uma vez que o Juiz percebeu a manipulação do inimigo e tentou expô-la, entretanto, os tribunais trabalham para o inimigo, e é o eixo tático de todo o plano maligno, possibilitando a tomada do controle. A possível insurgência foi reprimida pelas pessoas que se diziam ao lado do Juiz, derrubando assim a linha de defesa entre o diabo e o povo.
O narrador, (lembrando tratar-se de Nefarious), conclui o capítulo dizendo que as pessoas podem duvidar da veracidade do que ele está falando, mas, duvidar e desobedecer às leis naturais de Deus trará consequências muito reais.
BURROS.
O quinto capítulo é intitulado de "burros", iniciado citando um filme por nome, ( Idiocracia). O narrador parece traçar um paralelo com a America, considerando-os tal como uma espécie de cultura emburrecida, de eleitores mal-informados, pérfidos, obsecados por sexo, vagabundos e preguiçosos.
O narrador diz que a nação, por assim dizer, está quase no fim, ressaltando novamente que se tivessem ouvido os seus pais fundadores e não ( aos demônios) não teria sido assim. Uma vez que os fundadores estabeleceram dois perímetros de defesa, a saber, igreja e escolas. Ele diz ter trabalhado duro nas igrejas, transformando várias delas em uma espécie de câmbio filantrópico. Ele explica também sobre "o carpinteiro" ( é como ele se dirige a Jesus) como alguém que defende a igreja arduamente, embora, durante décadas, depois de planos e planos, de pessoas infiltradas e traidoras, ele nunca conseguiu derrubá-la totalmente, então o plano era não exterminá-la e sim deixá-la inoperante, fazendo guerras e contendas entre si mesmas, com isso, o foco do combate era desviado, em contrapartida, para anular a influência da igreja, o narrador diz que tinha que atacar de modo impiedoso as escolas, outro mecanismo de defesa.
O narrador ressalta o cuidado e a importância que os pais fundadores tinham com os ensinamentos da escola e a formação do pensamento crítico. Ele, o narrador ( Nefarious) entende que os pensadores críticos eram uma séria ameaça para ( os demônios) em qualquer cultura. Uma das maneiras que o narrador encontra de solapar o ensino, de emburrecer os alunos é justamente tirando a capacidade de pensamento crítico, em paralelo garantindo o afastamento da Bíblia sagrada não só das escolas mas do coração dos alunos.
O alvo real do narrador era justamente desvincular tanto da constituição como das escolas a bíblia e seus ensinamentos. Fazer das igrejas uma espécie de clubes fechados. Ou seja, desconstruir todo o trabalho dos fundadores. Para isso, também era essencial minar a liberdade. Como o narrador mesmo menciona, ele tem adeptos, ou melhor, traidores em todas as esferas, pessoas que se vestem de bondade mas que na verdade destroi a moral, os bons costumes, os ensinamentos cristãos.
Para tanto, na questão do conhecimento, o narrador lembra expondo dados o decaimento do conhecimento dos americanos em relação a sua própria história e cultura.
No tocante a igreja, a ideia de existência oriundas da Divindade, sendo Deus o criador de todas as coisas, para desconstruir esse ensinamento, ele cita como Darwin foi importante na desconstrução do divino quando propõe suas teorias na origem das espécies totalmente avessa ao ensino bíblico. Não somente Darwin, como também seus sucessores ( Marx, Nietzsche, Freud, Dewey, Sanger, Lenin e outros) dando ao homem a ideia de que o próprio homem é o seu poder superior eliminado a ideia do divino, propagando com grande força o ateísmo.
O narrador também cita como os dez mandamentos foram a base das leis cívicas que criaram o Estado de direito nos Estados Unidos. Essa verdade foi entrelaçada na lei pelos fundadores, porém, como muitas vezes já dito pelo narrador, a geração atual não enxerga mais isso. Os mecanismos utilizados por ele contra o estado e a igreja para afastá-los da verdade funcionou. O narrador, para elucidar a ideia de emburrecimento da nação, conta uma parábola de certo aviador, que em determinado momento decide seguir por uma rota fora dos planos de voo, na crença de que suas habilidades eram suficientes para mantê-lo sempre em segurança. Em determinado ponto, o aviador se vê em apuros, o avião, sem combustível está prestes a cair, embora ele tenha um paraquedas a bordo, e mesmo com conhecimento de como utilizá-lo, ele decidiu que o paraquedas era muito arriscado, ele acreditou saber como manter o avião no ar, para ele aquela era a melhor chance, ou assim pensava, acontece que ele estava errado. Horas depois que a perícia vasculhava os destroços do avião, recorrendo aos registros dentários para identificar seus restos mortais, a única coisa que encontraram intacta foi o paraquedas.
Ele conclui dizendo que o Estado de direito está de cabeça para baixo, o sistema educativo incapaz, a meritocracia educacional, baseada na cidadania e no pensamento crítico, foi trocada por um modelo centrado na autoestima e baseado na vitimologia e na doutrinação. Ele ainda diz que, nesses tempos atuais, se alguém ousar repetir as verdades ( de Jesus) ou ( da Bíblia) na esfera pública, será instantâneamente visto como fanático racista/ misógino / homofóbico / xenófobo. Ele termina lembrando que no passado tinha que atacar ameaças de fora para dentro, mas, o homem tornou-se tão dependente do pecado que o diabo não precisa mais de disfarces para entrar pelo portão da frente, o diabo é na verdade convidado a entrar.
DECLÍNIO.
O sexto capítulo fala do declínio.
No caso, o declínio da nação Americana, o narrador inicia o capítulo perguntando se lembramos dos desfiles do dia do trabalho da extinta União Soviética.
Esses desfiles, foram comuns por algumas décadas após a segunda guerra no alvorecer da tecnologia na década de 1970, na época, considerado um mito, contudo, o poder soviético ia definhando sem que percebessem. Tais desfiles serviam como propaganda para vendas de armas, no entanto, segundo o narrador houve um presidente que percebeu o blefe. O sistema econômico soviético não permitia inovação o que deixava todo sistema ultrapassado, em contrapartida, o Vale do Silício começava a revolucionar o mundo. A verdade é que a União Soviética estava em decadência enquanto tentava passar a imagem de grandiosa, ainda sim havia certo receio com ela. O narrador conclui essa parte dizendo ao final da página 92, "Felizmente, parece que o jogo virou". Fazendo um contraponto comparativo com a América.
Ele cita também a chamada "Revolução Reagan" como se pudesse inspirar um avivamento e despertar entre a nação, mas, segundo o narrador, a boa notícia era que de alguma forma eles ( diabos e planos malignos ) resistiram a revolução, uma vez que algumas instituições ( infectadas pelo mal ) trabalhavam para os planos malignos. Ele diz ainda que graças a isso, ou, a todo trabalho nos bastidores, a América está agora justamente onde a União Soviética estava durante sua agonia, por parecerem tão bem e poderosos por fora, enquanto pode dentro é um cadáver em decomposição.
O narrador diz ter ter provas para que isso acontecesse.
* A decadência ou declínio da família.
Ele oferece uma gama de dados para elucidar.
70% dos americanos não são casados.
Quase um terço sequer vivem com adultos, continua com pais e mães, ou, com dois pais e duas mães.
O censo mostra que o conjunto de famílias heterossexuais são minoria.
Resumindo, o declínio da família coloca em xeque a geração emergente, que, está sendo formada por adultos desajustados.
* Ele cita também o declínio da Igreja.
Segundo estudos, dois em cada dez acreditam ser importante ir à igreja.
Sendo que, 59% dos que cresceram indo à igreja desistiram em algum momento de seguir nela.
Menos de 10% acreditam nos ensinamentos da Bíblia sagrada como verdades absolutas.
* Ele cita o declínio dos partidos políticos.
Com um país com apenas dois partidos políticos, ou, sistema bipartidário, bastava corromper um deles. É mais fácil do que ter um país com inúmeros partidos políticos. Criar políticos carreiristas dedicados a manter os bolsos cheios foi excelente para os planos. O dinheiro falso do Estado de bem-estar social, discutido anteriormente, não foi rejeitado pela maioria. Ele compara o sistema político tal como uma luta livre, onde os dois oponentes fazem um teatro de rivalidade, mas, nos bastidores, são amigos íntimos. Ou seja, nunca existiu uma oposição política verdadeira, onde quer que se busque ajuda para qualquer questão, a mesma sempre será frustrada em algum momento.
Segundo ele essa decadência que leva ao declínio foi enraizada na civilização Americana em um modelo de sete estágios.
* Estágio 1 - Gnosticismo.
* Estágio 2 - Legalismo.
* Estágio 3 - Dualismo.
* Estágio 4 - Darwinismo ( ateísmo)
* Estágio 5 - Utilitarismo.
* Estágio 6 - Sincretismo.
* Estágio 7 - Humanismo secular.
Todos esses estágios são explicados em detalhes. O sétimo contém ainda quinze pontos do manifesto humanista elaborado pelo próprio ( diabo), levando o homem a adoração de si mesmo, ou seja, não exatamente o ( diabo) mas o próprio homem afastou os favores de Deus para longe de si devido aos pecados. Ele conclui dizendo que, ao aderir e cumprir esses pontos, a sociedade no todo cometerá o que ele chama de suicídio social, destruindo instituições, tradições e todo resto até ruirem completamente. O sistema antigo é colocado abaixo para que um novo seja reiniciado, e esse novo será idealizado segundo as diretrizes do próprio ( diabo ).
DESESPERO.
O sétimo capítulo se inicia com o narrador dizendo que chegou ao ponto de inflexão da cultura americana. Inflexão é justamente aquele ponto sem retorno. O narrador diz que antes do livro ser concluído 13% dos americanos acreditam que o país estava no caminho certo. O narrador apresenta uma série de dados a respeito da cultura americana.
* Apenas 23% dos americanos confiam no supremo, 11% na presidência e apenas 5% no congresso.
Segundo o narrador, há sete sinais de que o sonho americano está morrendo.
1 - A maioria das pessoas não consegue progredir financeiramente.
2 - Donas de casa são coisas do passado.
3 - O débito estudantil esmaga a economia.
4 - Tirar férias não é mais para gente como você.
5 - Mesmo com o seguro de saúde, os cuidados médicos são cada vez mais inacessíveis para a maioria das pessoas.
6 - Americanos já não contam com uma aposentadoria segura.
7 - Os ricos estão livres de dúvidas, o restante não dá esse luxo.
76% dos Americanos não acreditam que a geração dos seus filhos herdará situação melhor que a deles. Dois terços dizem que não se pode confiar nas pessoas, o número de pacientes diagnosticados com depressão aumenta.
Neste capítulo a questão do racismo é amplamente abordada. Por várias páginas e com dados e pesquisas, o narrador mostra o quão racista a nação ainda é e o quanto isso prejudica as relações entre pessoas e famílias.
O narrador cita alguns pormenores do que é o inferno a tortura que aguarda essa nação em declínio, desenfreada ladeira abaixo. Dentro do que é possível falar, o narrador expõe que o inferno e a condenação são reais. O absurdo na fala do narrador ( lembrando se tratar de Nefarious) é ele achar que seu mestre, de algum modo convencerá Deus de perdoá-los antes de lançá-los no lago de fogo, conforme diz em apocalipse. Ele ainda diz que.
* O sacrifício compartilhado é substituído pelo egoísmo.
* A honra é substituída pela vitimologia.
* O amor pela luxúria.
* Compromisso por coabitação.
* Complementaridade por confrontação.
O narrador conclui que o ser humano está cada vez mais para um animal irracional em suas atitudes do que um verdadeiro ser humano. E termina dizendo, ao final da página 126.
"O inferno é um lugar de desespero. Exatamente o que a América está se tornando".
MORTE.
Na continuidade do livro, no seu oitavo capítulo, o narrador vai tratar do tema "morte" . Logo no início ele cita os pontos de virada da guerra civil americana, o ponto de virada da segunda guerra no pacífico para justamente enfatizar que o ponto de virada na guerra pela alma coletiva foi quando começaram a aceitar e celebrar uma cultura de morte, enfatizando ainda que todas as outras depravações resultam da desvalorização do dom mais sagrado de todos.
Ele ainda diz que uma cultura que se torna depreciativa, na verdade, cada vez mais incentiva comportamentos de extinção. O fato da cultura acostumada a evitar o sofrimento, pode muito bem aceitar a morte como uma libertação. Com isso, desvalorizando o sofrimento de Cristo no calvário. Essa cultura crescente de exaltação à morte é, segundo o narrador, uma afronta ao criador.
Ele cita o caso de Brittany Maynard, que tornou-se assunto nacional. Diagnósticada com câncer cerebral em estágio quatro, tendo apenas seis meses de vida segundo os médicos, a seu pedido foi transferida pela família para o Oregon, onde as leis estatais permite a eutanásia. ( Suicídio assistindo), por assim dizer. O narrador dá ênfase no caso dessa mulher, que, aos olhares da opinião pública, foi elevada ao estatuto de heroína. Segundo o narrador, a morte é o resultado do sofrimento que os humanos causaram ao mundo. Ele ainda completa dizendo que houve um tempo em que praticamente todos os americanos conheciam João 3, 16. Hoje, o versículo mais usado pelos americanos é aquele que diz "Não julgueis para não ser julgados" Mateus 7,1 .
O narrador lembra que, o ato de tirar a própria vida, que é um presente de Deus, inevitavelmente os leva ao inferno, onde os sofrimentos são indescritíveis. O narrador diz que se regala com o medo, se a fé é a moeda do céu, o medo é a moeda do inferno. Ele também cita o caso de Terri Schiavo, também levada ao suicídio ( assistido) ou, forçado pelas equipes médicas. Segundo o narrador, o seu favorito é o caso de Kermit Gosnell, segundo o autor, o assassino mais bem sucedido da América. Responsável por inúmeros abortos, hoje, em prisão perpétua na Pensilvânia. O narrador menciona o macabro trabalho de Gosnell, durante dezessete anos. O cenário de todo esse horror foi sua clínica na Filadélfia, descrita como "casa de horrores". Outra personagem, Kareema Cross trabalhou para Gosnell auxiliando nos horrendos procedimentos. Cross descreve em detalhes suas experiências na clínica de Gosnell.
Por várias páginas o narrador ( lembrando tratar-se de Nefarious) descreve alguns detalhes desses procedimentos, de como os fetos de até vinte e quatro semanas eram dilacerados e jogados fora como mero lixo. Ele lembra que na antiguidade, os sacerdotes do mal matavam crianças em templos em nome de uma divindade denominada Moloch, hoje, tais horrores ainda acontecem, com a diferença que os sacerdotes são os próprios médicos, e a pira sacrificial é a barriga das mães. Médicos que fizeram juramento de salvar vidas, na verdade, estão matando-as antes mesmo de virem ao mundo.
Ele ainda diz que, mais pessoas morreram pelos abortos do que em todas as guerras. É absurdo, mas, o narrador diz que, na América, o lugar mais perigoso para uma criança é no útero da mãe. A leitura desse capítulo foi muito difícil, saber que essa é uma verdade, não somente da América, mas, do mundo no geral é aterrorizante.
DERROTA.
Chegamos ao penúltimo capítulo do livro, tendo por título, derrota, já ao início entendemos, nas palavras do narrador, esse título, quando o mesmo diz: "O jogo ainda não está encerrado, mas com certeza está definido" pág 145.
Segundo o narrador o povo americano encontra-se em um abismo e não consegue sair por conta própria, o povo americano na visão do narrador se distingue por duas culturas distintas inconciliáveis. De um lado os tradicionalistas ( vivendo de acordo com os fundadores da fé) enquanto na outra ponta os progressistas ( digamos que sejam os que querem minar os credos dos fundadores e substituir por uma maneira própria de viver ) Em outras palavras, o progressismo é o velho paganismo.
O pagão enfatiza a coletividade, eram libertinos sexuais. A visão pagã deu ao Estado o poder de indicar quais deuses deveriam ser servidos. Dar ao Estado poderes divinos sempre leva a tirania. Segundo o narrador, a razão pela qual os americanos não conseguiram derrotar os progressistas foi porque não conseguiram ver o que realmente é o progressismo. Ele continua dizendo que o progressismo não é uma ideologia política, é um culto religioso, concebido para competir pelos corações e mentes das pessoas, de modo a afastá-las das verdades eternas sobre quais sua opinião foi fundada. O progressismo por si mesmo é uma teologia, e essa teologia tem todas as marcas registradas de uma seita, o progressismo tem o seu próprio mito da criação, é especialista em distorções, como a propagação do pós- modernismo, do que nada mais é que um termo sofisticado para não se acreditar em mais nada. O narrador continua dizendo que o progressismo promove a imoralidade, e há provas dessa vasta imoralidade em toda cultura norte-americana. O progressismo exige pensamento grupal, e é por isso que eles sempre se alinham e repetem os mesmos argumentos. O progressismo leva a tirania como todas as seitas. Ele diz ainda que os americanos têm tentado derrotar o progressismo através dos partidos políticos, só que esse partido político também está infestado de progressistas.
O narrador ainda diz que sendo o progressismo uma teologia má, só pode ser derrotada com uma teologia boa, porém, essa teologia boa deveria estar no seio das igrejas para oferecer confronto a ameaça, só que a igreja perde destaque na cultura, deixando-os indefesos aos ataques.
O narrador diz que o progressismo está em todos os lugares, de modo que fica difícil combater. O narrador ainda enfatiza que o problema é que ( a igreja e os americanos), por assim dizer, embora em maior número acabaram flanqueados, porque são leões liderados por amebas. O narrador diz que os púlpitos estão ocupados com líderes mais preocupados com o crescimento do seu império do que promover o evangelho genuíno de Jesus.
Lembrando novamente que o narrador aqui é o próprio diabo ( Nefarious). Ele conclui que o povo, como ovelha, carece de um verdadeiro pastor que se dispõe a lutar e proteger seu rebanho dos lobos ( no caso eles, demônios), que esses pastores são covardes e medrosos, abandonando o rebanho à própria sorte.
Ele ainda fala sobre o pecado, dizendo que o povo odeia a ideia de que os pecados têm o mesmo peso, porque as pessoas desejam acreditar que seu pecado não é tão ruim quanto os dos outros. Segundo ele, todo pecador é tratado igualmente, não importa a gravidade, quantidade ou posição na vida. Embora a oportunidade de remissão esteja a um simples pedido sincero, mas o povo não o faz.
A fragilidade dos pastores, a descrença no poder da palavra, em face de seus corações mais preocupados em gerir seus próprios impérios é a causa da derrota. Ele ainda cita leis criadas e trabalhadas de modo a tornar os homossexuais a classe de vítimas mais protegidas de todas e relegando os cristãos a uma condição de segunda classe. O narrador diz ao final do capítulo que nunca encontrou uma cultura tão depreciativa disposta a entrar no piloto automático da autodestruição. O narrador lembra que durante gerações os americanos eram um farol de liberdade em um mundo sombrio de tirania, agora estão dispostos a exportar toda sorte de esquema maligno para todo o planeta.
No finalzinho do capítulo o diabo diz que estava em Sodoma e Gomorra quando ela foi destruída. Assim como estava presente no dilúvio, na derrota pelos assírios das dez tribos de Israel ao norte e depois pelos babilônios das duas tribos restantes de Judeus ao sul, o sangrento cerco de Jerusalém por Tito e os bárbaros saqueando a Roma cristã. Segundo o narrador, esses são alguns dos dias de destruição preferidos do inferno. Isso mostra que "ele", ( Nefarious) deseja o mesmo fim para a nação em questão, abordada no livro.
JULGAMENTO.
O último capítulo do livro fala do julgamento, mas, que julgamento é esse?
O narrador inicia da seguinte maneira:
"Vocês podem se perguntar por que continuamos fazendo o que fazemos", um pouco mais para frente ele afirma que continua fazendo o fazem justamente porque acredita nas palavras da Bíblia ( embora o termo que ele usa para definir bíblia seja, "livro horroroso" ), ele conclui essa afirmação falando que eles são mestres do engano, porém, não são idiotas. Eles reconhecem que não são a força mais poderosa do universo e sim Deus. É que "nós" humanos somos a carta na manga para provar para Deus que a humanidade é o pior erro de Deus. O narrador ainda reconhece que na rebelião inicial eles não esperavam vencer. A rebelião, nas palavras dele, foi para defender uma ideia, chamar a atenção para o que estava estragado, que era injusto a forma em que eram tratados.
É evidenciado nas palavras do narrador ( lembrando se tratar de Nefarious - o próprio demônio) todo o seu descontentamento e ciúmes do ser humano. Quando o mesmo foi beneficiado por Deus com a capacidade até mesmo de criar vida em si, uma vez que para eles ( quando anjos ) nunca lhes foi dada tal oportunidade. Segundo Nefarious o seu mestre elabora o plano de nós tentar para provar ao pai que foi um erro nos ter criado. Ele cita o caso de Jó, o primeiro homem e mulher no paraíso. E ainda depois de tantos erros, irrita-o o fato de Deus ainda nos procurar e oferecer uma saída, amor e benevolência. Neste último capítulo ele reafirma a sua ideia absurda de que conseguirá convencer Deus de nossos erros e com isso ganhar novamente as suas condições originais.
Ele reafirma também o plano de destruir a América, fazendo de exemplo bom para exemplo de ruins e causadores do caos. O narrador afirma ainda que está agora no tribunal divino, que são a promotoria apresentando provas contra nós, e que tais provas são incontestáveis tendo a história como guia. Ele ainda se utiliza de certo texto bíblico em Romanos para reafirmar a sua acusação de que os homens deram vazão às suas paixões, desprezando o conselho e amor divino para adorarem a si mesmos.
Ele termina o livro dizendo:
"E querem saber? Mesmo que eu esteja errado, e que nosso querido e velho pai não determine que a sua queda em desgraça selará o destino da humanidade, eu pelo menos terei alegria de ver vocês em seu lugar, no monturo da história".
OPINIÃO FINAL
Sem sombra de dúvidas que o diabo nesse livro confirma quem ele é de verdade, um enganador e mentiroso desde o princípio.
Claro que, o ser humano da época atual está mais para o diabo em suas atitudes do que para Deus, dando asas às suas paixões carnais, alimentando os seus pecados e virando as costas para os bons costumes adotando uma cultura completamente contrária ao que a Bíblia diz. As afirmações de que convencerá o pai de mudar de opinião no final de tudo é um absurdo aterrorizante.
O livro mostra quem é realmente o diabo, um ser muitíssimo inteligente e com uma capacidade de persuasão absurda, para tanto que enganou a terça parte dos anjos. Esse livro revela a luta dele contra a alma humana no contexto geral, mostrando o seu desprezo por nós, enciumado por não ter o direito que temos. UMA VEZ VIVOS, dispostos a pedir, SINCERO PERDÃO, toda obra dele é desfeita. Por isso o seu empenho em nos fazer cegos para essa verdade absoluta, na tentativa de controlar da nossa mente e coração,nos dando a ilusão de que tudo está perdido, mas, a guerra não está perdida. Como eu disse, basta apenas um coração sincero e arrependido e um pedido de perdão genuíno. O sangue derramado na cruz do calvário nos concede o direito ao céu ainda que estando na terra.
Eu poderia discorrer páginas e páginas sobre o livro, mas não o farei. Lê-lo foi uma experiência única. Cada um deve ter a sua própria. Recomendo a leitura do livro, contudo, faço uma ressalva de que o livro não é para qualquer mente e tão pouco para corações fracos.
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