domingo, 24 de janeiro de 2021

RESENHA.

 



( O MARTÍRIO DE ISAÍAS )


Esse é o sexto livro deste primeiro volume de Apócrifos e pseudo-epígrafos da Bíblia. Livro que parece ser uma continuidade da ( Ascensão de Isaías ).

O livro em seu primeiro capítulo menciona o que aconteceu ( especialmente ) vigésimo sexto ano do reinado do rei Ezequias. Manassés - seu único filho - era o herdeiro do trono, portanto, futuro rei. O desejo de Ezequias era que seu filho, quando rei, andasse nos caminhos e preceitos do Senhor, assim como ele. Neste momento, o profeta Isaías profere ao rei coisas concernentes ao reinado de Manassés. Na profecia Isaías fala da sua morte pelas mãos do futuro rei, bem como da degradação espiritual da nação, que acabaria servindo a satanás.

O livro faz ressalva de algo já dito na 'Ascensão de Isaías', com a diferença de ter o foco na morte do profeta. Embora a mesma já tenha sido mencionada no quarto livro desse primeiro volume, neste em particular, detalha melhor os fatos ocorridos no que desrespeito a sua morte.

O profeta Belchira acusa duramente a Isaías de profetizar contra o rei Manassés e o povo. Belchira convence os rei e príncipes de Judá da necessidade de prender Isaías imediatamente, o que realmente acontece. As falsas profecias de Belchira visavam agradar ao rei, e não se lhe dizer a verdade. 

No último capítulo temos a morte do profeta Isaías, serrado ao meio com uma Serra usada em madeira. Belchira com ajuda de Machumbechus, se levanta diante de Isaías rindo e zombando ( V3 ). O falso profeta estava disposto a convencer Isaías a ficar de seu lado, no entanto, mesmo diante da morte, o profeta não dá ouvidos aos inimigos. Isaías é serrado ao meio com grande crueldade. Diante da morte horrível e sofrida, Isaías não reclama e nem chora. Deus o havia mostrado em visão de como ele iria morrer. 

Isaías foi fiel a Deus até o fim da sua vida e em momento nenhum cedeu à pressão dos falsos profetas.


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