NEFARIOUS.
O que se segue é apenas um resumo da introdução ao primeiro capítulo.
Eu não pretendia fazer dessas anotações a crônica deste domingo, porém, por algum motivo que eu mesmo desconheço, resolvi disponibilizar para os meus leitores a minha primeira impressão. Quem sabe assim, encorajando-os a embarcar comigo na leitura desse livro, extraordinário.
Passemos adiante...
Na introdução do capítulo primeiro, de cara vemos que se trata de uma narrativa poderosa em primeira pessoa, cujo narrador é o próprio (diabo) por nome Nefarious. Segundo esse narrador, ele teve autorização de seu "Mestre", para fazê-lo.
Vale lembrar que, sendo uma narrativa em primeira pessoa, de cunho fortemente confidencial, vale salientar que temos um único ponto de vista aqui, a do próprio diabo, e, considerando ser ele O PAI DA MENTIRA, devemos o tempo todo desconfiar do que ele está dizendo e expondo como sua suposta verdade.
Contudo, ele começa o livro enaltecendo a si mesmo, desprezando o ser humano como a joia da criação. Nefarious se coloca e assim classifica a todos os demônios como muito orgulhosos e desejando adoração de nós (humanos). Porém, na visão dele, ( o diabo) tal atitude foi um calcanhar de Aquiles, uma vez que os humanos são tão mais orgulhosos e desejando adorar a si mesmos quanto o próprio diabo. Nefarious sugere então ao seu mestre que o melhor modo de nos manipular era usar o nosso orgulho e egocentrismo contra nós mesmos. Fazendo de “nós” a nossa própria pedra de tropeço.
Outra visão que Nefarious deseja passar é de indignação.
Para "eles", Deus errou em dar a preferência aos humanos e amá-los mais do que a eles, que foram criados primeiro. Na visão dele, nós, tomamos a sua primogenitura. Ele tenta passar uma visão distorcida da rebelião inicial. Para Nefarious, Deus errou em delegar tantas coisas aos humanos, uma vez que eles, quando ainda eram anjos, ficariam de fora da obra divina. Para Nefarious, o seu mestre ( Lúcifer), não tinha em mente uma rebelião, mas, colocar o seu ponto de vista na tentativa de fazer Deus voltar atrás em seu plano com os homens. Isso já mostra quão distribuidora é a visão do narrador que se diz, "indignado".
Segundo Nefarious, ele pode ao longo da história moldar alguns dos "homens", ao seu bel prazer transformando seres insignificantes em pessoas com destaque ( maligno) para variar.
Margaret Sanger, por exemplo.(1879-1966), ativista e enfermeira norte americana que popularizou o "controle de natalidade" e fundou a organização Planned Parenthood, hoje uma das maiores e mais ricas indústrias do aborto. Ele cita entre as criações de seu mestre, a Coreia do Norte, da qual sente grande orgulho. Ele cita também Lizzie Borden, que tomou um machado e deu em sua mãe quarenta golpes. Quando viu o que tinha feito, deu quarenta e um em seu pai. Ele fala também do filho esquisitão de um fazendeiro bávaro e o transformou no Führer, ou Adolf Hitler. Assim como do camponês chinês que foi transformado em presidente. Todas essas personalidades, dentre outras, serviram ao propósito do mal, sendo a própria expressão do diabo, cheio de horrores e carnificina.
Ao final da introdução ele cita a América do norte, no começo, dando um pouco de trabalho de se corromper, fazendo com que ele observasse melhor aquelas pessoas a fim de corrompê-las. Ele não cita exatamente como fez, porém, pretende fazê-lo nos capítulos seguintes.
Lembrando que, trata-se apenas da introdução ao primeiro capítulo. Certamente que a maioria de vocês já devem ter assistido o filme. Uma adaptação cinematográfica desse livro, escrito pelo autor, Steve Deace. Eu ainda não assisti, pretendo depois de ler o livro.
Steve é um escritor e apresentador de rádio americano. Reconhecido como uma influente voz no debate político cultural dos EUA, transmite diariamente seu programa the Steve Deace Show e escreve para o Washington Times, Today e Conservative Review. Além de Nefarious: o plano maligno, adaptado para o cinema em 2023, escreveu vários outros livros. Ele mora em Iowa com sua esposa, Amy, e seus três filhos, Anastasia, Zoe e Noah.
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