A xícara de café.
O líquido escuro na xícara vermelha, a fumaça subindo e
tremulando, ele a observa até que ela lentamente
desaparece no ar, mil pensamentos rastejando em seus
desavisados neurônios, terríveis desejos descontrolados.
Outro pequeno gole da bebida escura exageradamente
doce, ele completa a xícara uma vez mais, está confuso
e inserto no que deveria de fazer, são possibilidades que
lhe parece inviável, mas o desejo, é mais forte que ele.
Sem que perceba, a xícara está vazia, e pela terceira vez
derrama a fumacenta bebida, assopra, toma outro gole
que lhe queima os lábios, no susto, derrama sobre a mesa.
Enquanto a fumaça teimosa sobe dançarina se esvaindo
no ar, os seus pensamentos estão nela, ele a ama, mas não
pode se declarar a um amor cheio de impossibilidades.
segunda-feira, 25 de abril de 2022
POESIA.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
CRÔNICA DE DOMINGO.
UM PÁSSARO EM MINHA JANELA. Um pássaro pousou em minha janela. Quisera eu ter a paz e a tranquilidade da pequena ave que pouso...
-
ESSA CRÔNICA É SOBRE EU E VOCÊ. Nuvens carregadas roubam o azul celeste, o tom pesado se arrasta de uma extremidade a outra deixando...
-
Os dias são de intenso sofrimento... Não sei exatamente como começar a escrever a crônica deste domingo. Não encontro as palavras ce...
-
Dane gostava de acordar cedo, antes do nascer do sol, hábito herdado dos pais e avós. O céu ainda estava escuro quando ela despertou, não ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário