sexta-feira, 11 de março de 2022

RESENHA

 



Clive Staples Lewis ou, simplesmente, CS Lewis, nasceu na Irlanda, em 1898. Perdeu a mãe bastante cedo e isso foi o motivo de inúmeros questionamentos surgirem nele. Durante a juventude, participou da I Guerra Mundial. Durante boa parte da vida se considerou ateu e isso fez com que tentasse se afastar de tudo relacionado a Deus.

Após ler várias obras de autores que admirava, como Santo Agostinho, Dante Alighieri, Santo Tomás de Aquino e G. K. Chesterton, percebeu que não eram apenas religiosos, como profundamente cristãos. Aliás, foi após ler um dos livros deste último e depois de várias conversas com seu amigo J. R. R. Tolkien, que finalmente se tornou um cristão.

Lewis já era escritor e, após a conversão, suas obras passaram a ter essa temática. Durante a II Guerra Mundial, foi convidado a dar uma série de palestras com fundamentos cristãos para levar conforto para milhares de pessoas desesperançosas com a situação. Foi assim que se tornou mundialmente famoso e se estabeleceu entre os principais autores cristãos.



O livro é sem dúvidas uma obra prima. 

Neste fabuloso livro, Lewis, escreve na ótica de um diabo experiente que está ajudando o seu sobrinho, Maldonado, um jovem demônio recém-formado na Faculdade de Treinamento de Tentadores, a tentar seu paciente (um rapaz inglês, novo convertido).

As cartas se passam no período da Segunda Grande Guerra.

Em todas as 30 cartas enviadas ao aprendiz, o diabo experiente fala sobre artimanhas que podem ser usadas para levar a alma do seu paciente ao reino inferior, mostrando de modo satírico o "modus operandi do Reino inferior".

 O livro enfoca a falsa espiritualidade, orgulho, egoísmo espiritual, gula, frustração, castidade, amor, ansiedade, covardia, entre tantos outros sentimentos humanos. 

Apesar de Lewis ser conhecido por seus escritos não tão fáceis de serem lidos, “Cartas de um diabo ao seu aprendiz” é um livro bem tranquilo e de fácil compreensão.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

CRÔNICA DE DOMINGO.

      UM PÁSSARO EM MINHA JANELA.     Um pássaro pousou em minha janela.     Quisera eu ter a paz e a tranquilidade da pequena ave que pouso...