sábado, 4 de setembro de 2021

Crônica.

 LUZ NO FIM DO TÚNEL?



 Não vejo mais harmonia entre os poderes deste país. Embora pareça haver certo entendimento entre os maiorais do parlamento, não acredito que de fato haja. Basta uma ideia divergente do que a maioria deseja ou planeja e pronto, a paz - que diga-se de passagem nunca existiu -  se desfaz rapidamente. 

Dentro do parlamento parece existir uma força oculta, exercendo influência na maioria dos que ali figuram. Determinando o que acontece ou não dentro da casa, qual projeto será votado e aprovado e qual vai para a gaveta do esquecimento. É uma verdadeira maquinação de um sistema muito em articulado, determinado o que cada engrenagem fará.

 A disputa pelo poder é grande, o duelo entre os, 'cabeças', parece não ter fim. É sempre a mesma coisa. Para tudo o que é votado parece haver uma moeda de troca - por assim dizer - " aprovo esse projeto se o meu partido tiver tal ministério", ou, se eu for beneficiado de alguma forma. Enfim, esses tipos de acordos sempre eram vistos por todos, ainda que, quase todos de forma estranha, ignorasse o que está nu diante de todos os olhos. Jornais noticiando o tempo todo essa falha de nosso parlamento, e ninguém parece se incomodar com os fatos.

 Hoje, temos a CPI, visando apurar erros, fraudes, corrupção e favorecimentos nas compras das vacinas. Nomearam alguns dos pares políticos para julgarem os supostos 'escândalos' e acharem os possíveis culpados de gastarem o que não deviam. Pois bem, é esse outro absurdo impossível de se compreender, uma vez que, aqueles que são responsáveis por julgar, também respondem há inúmeros processos na justiça por vários crimes. Aquele adágio popular que diz: " Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão", deve-se aplicar nesse caso também, com pequena modificação. " Ladrão que julga ladrão tem cem anos de perdão". 

Para que os senhores leitores entendam.  

 Essa semana, quando fui abastecer meu carro, pedi ao frentista a nota fiscal. De pronto ele concordou e foi buscá-la. Com a nota em mãos e os olhos já adestrados, direcionaram-se para onde se discrimina os impostos, tributos federais e estaduais. O imposto Federal sobre o combustível estava zerado, maravilha, mas, já o estadual, figurava-se na casa de mais de sete por cento. Ou seja, o governador do meu estado não quis zerar o imposto a exemplo do governo... E depois o presidente da república que é o culpado da gasolina estar com o preço nas nuvens.

 Não vejo resultado nem eficácia nas manifestações pelo país a favor disso ou daquilo, nem contra esse ou aquele. Quem determina tudo, o destino e a vida política dessa nação são justamente aqueles que, com o nosso voto, ocupam as cadeiras importantes do nosso parlamento. Para tudo é necessário votação e aprovação da maioria, e é justamente esse o segredo, a chave que abre todas as portas. Jamais 'eles', donos do dito 'poder', votaram qualquer coisa que os prejudique mais a frente ou que os seus comparsas e nem arranhar as suas imagens de bons samaritanos da nação. Perdoe meu pessimismo... Está difícil de acreditar que exista luz no final desse 'interminável' túnel.



( A.L )


segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Poesia.

 É o coração terra de desespero,

de dolorosas lembranças,

de promessas que causam feridas,

de mortais sorrisos

Após as lágrimas correndo na face.


É o coração terra de desencanto,

de medo e cicatrizes,

de desejos que levam a loucura,

de noites em claro contemplando o luar

e de sonhos quando ainda eram puros.


Quisera eu ter a coragem de teus beijos,

de se entregar sem receio,

mas, é o coração covarde e solitário,

de um poeta louco com versos tortos,

tudo é ilusão e

nada mais importa...



domingo, 29 de agosto de 2021

Crônica.

 VAMOS FALAR DE LITERATURA.



Na crônica deste domingo eu vou compartilhar com os senhores a resenha de um magnífico livro, leitura recente.

 "O Amante". ( Marguerite Duras ).

O livro é uma visita à memória, relata a descoberta da sexualidade. Com maestria, a autora nos conta a respeito do amante de Cholen, de sua iniciação sexual aos 15 anos. Aquela menina de cabelos trançados, batom vermelho, foi assim, na indochina francesa, em uma balsa que atravessava o rio Mekong, que chamou a atenção de um rico chinês, o amante de cholen. 

As memórias visitadas pela narradora nos conta como se dava os encontros, os acontecimentos, o amor que o rico chinês sentia por ela, e não era correspondido.  Embora pequeno, o livro é maravilhoso, leitura de um único dia, porém, não aconselho a lê-lo com tanta rapidez, acredito, e assim me comporto mas minhas leituras, lendo-o como quem desfruta de uma taça de vinho em pequenos goles. A autora não narra essa história de forma linear, ela mistura os tempos entre os parágrafos, ora contando detalhes sobre esses encontros com o chinês e a situação de sua família na época, ora adiantando ao leitor o futuro que cada um encontrou. É um livro espectacular, e recomendo a leitura do mesmo.

Vale falar também dessa brilhante autora. Marguerite Duras nasceu em Gia Định, atual distrito de Bình Thạnh em Saigon (atual Cidade de Ho Chi Minh), na colônia francesa da Cochinchina, sul do atual Vietnã. Sua família retornou à França, onde estudou Direito e também se tornou escritora. Decidiu mudar o sobrenome de Donnadieu para Duras, nome de uma vila do departamento francês de Lot-et-Garonne onde se situava a casa de seu pai.

É autora de diversas peças de teatro, novelas, filmes e narrativas curtas. Seu trabalho foi associado com o movimento chamado nouveau roman (novo romance) e com o existencialismo. Entre algumas de suas obras estão 'O Amante', 'A Dor', 'O Amante da China do Norte' e 'O Deslumbramento'. Também conhecida como a roteirista do filme "Hiroshima, meu amor", dirigido por Alain Resnais (premiado cineasta do movimento nouvelle vague), Duras também dirigiu filmes próprios, inclusive o conceituado "India Song" de 1976, muito embora sua carreira cinematográfica não atingisse o reconhecimento da literária nos meios intelectuais e acadêmicos. Outras obras suas foram adaptadas por outros diretores de cinema como O Amante de Jean-Jacques Annaud, no ano de 1992. Marguerite Duras faleceu aos 81 anos de idade em Paris, vítima de um câncer. Foi sepultada no cemitério de Montparnasse.

A literatura é magnífica, e nos oferece pérolas de inestimável valor, um portal mágico para outros universos. Falei hoje desse livro fabuloso, nas próximas crônicas prometo trazer resenhas de outras obras belíssimas. Fala-se tanto e de tantas coisas por aí, na maioria, odiosas e agressoras. Por esse motivo, reservo-me o direito de lhes trazer um pouco do que amo loucamente. Livros e escrita.



( T. P ) 

domingo, 22 de agosto de 2021

Crônica.

 SUSSURRO DO PECADO.


Confesso, ela estava provocante, estávamos de caminho a cidade vizinha, a van ficou lotada, ele, antes de sairmos, observando que no veículo já não cabia ninguém, tentou desistir, mas, ela insistia com ele dizendo que se apertasse um pouco mais caberia ele. 

E assim 'fizemos'. Apertando daqui e dali, ele entrou no carro, sentou-se do lado dela, tendo-a quase em seu colo, pele a pele. Como havia certa distância até o destino final, ele percebeu o quão sofrível seria o caminho. Ter o corpo dela esfregando-se o tempo todo no dele, o doce perfume de seu hálito fresco próximo a sua boca, o calor das pernas dela em si. Quase sentada em seu colo, viu-se em desespero. Ele, junto a janela do veículo, eu, ao lado oposto dela.

Novamente provocação...

Primeiro foi o olhar rápido dela, sem que ele percebesse a intenção pecaminosa. Olhar que não diz nada, porém, que tem em si todas as más intenções do mundo. Entre um sorriso e outro, uma brincadeira aqui e outra acolá, conversas, olhava-o muito rapidamente, quase ninguém que estava no veículo percebeu suas milícias, tão bem disfarçadas - eu sim - percebi tudo. Ele, muito atento, desconfiou, deu-se conta de tudo pelo fato dela ter sentado ao seu lado na parte de trás. Nossa van não estava tão apertada assim, acontece que ela ficou provocando, resvalando as pernas grossas vez ou outra nele. Nas curvas mais acentuadas ela praticamente jogava-se por cima do pobre moço. Era uma provocação seguida da outra. Eu me diverti vendo aquilo...

O que fazer diante da provocação?

Ele não sabia o que fazer, como reagir. Estava em completo apuros, lutando contra sua própria natureza caída. Não havia como correr, preso entre ela e a janela. A sua matéria pecadora também a desejava, ah! Eu sei que desejava, estava querendo a mesma coisa, no entanto, dentro dele, a voz da razão falava-lhe quase inaudível dizendo-lhe para resistir à tentação, mas, o coração caído, pecaminoso, ardia em desejo de tocá-la. Eu sei que foi assim... Externamente ele brincava, falava e sorria para todos no veículo. Internamente, estava em uma guerra travada contra si mesmo. Era o homem carnal contra o espiritual.

Desejos descontrolados da parte dele. O seu coração experimentava desejos impróprios, ao ponto de um quase descontrole. Os olhos o traíam constantemente, a alma era flagelada pelo coração, dominando-a e a confinando sem que a mesma tivesse poder de reação. O seu olhar a imaginava de mil maneiras, tentando evitar o que era inevitável, eu sei que imaginava, eu vi isso nos olhos dele. Pobre padre Augusto. Uma quase lágrima de desespero saiu de seus olhos, um quase balbucio clamando pelo perdão em face de seus pecados que o corroía de dentro para fora. Vermes ferozes da danação que o devoravam o tempo todo. O calor da pele dela na perna dele, a maciez da sua carne, o perfume dos cabelos em cachos. Tentação das tentações...

Sentimentos em total caos. Sim, foi um caos total, sentimentos fervilhando em seu confuso coração, ele, semi desesperado, começou a ceder as suas vontades carnais. A medida em que era pressionado contra a porta do veículo, carne contra carne, desejo contra desejo, mudou de tática. Ao invés de evitá-la, permitiu-se ser tocado, virando-se para ela de modo a senti-la também. Era o fim de sua luta contra a sua natureza caída, que, naquele momento, vencia a batalha. Fechou os olhos, se posicionando lentamente um pouco mais para ela, de modo que ela também sentisse a firmeza de sua carne. Ele foi ao delírio com aquele inusitado ato de seu próprio pecado.

"Eu, à própria tentação, venci a batalha". Era o sussurrar do pecado para padre Augusto. Atenta, guardei na memória a cena, transcrevendo aqui para meus leitores.



( L.B )


quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Mini conto

 FRIO INTENSO.



Que dia horrendo.

Hoje, momentos antes de sair para trabalhar, exatamente às cinco da manhã, ainda chovia, aliás, choveu durante toda a madrugada, perdurando quase o dia inteiro. A temperatura caiu gradativamente. Eu diria que essa é uma pequena amostra da onda de frio que está chegando, resultado de uma grande massa polar que se desprendeu da Antártica. Particularmente, não gosto do frio, pode até parecer agradável e romântico para muitos, a mim, não é nada agradável ficar tremendo e sentir os ossos quase a estalarem de tanto frio. O meu desejo era de ter uma grande lareira, porém, sendo o tal sonho improvável ficarei, por enquanto, contente com os meus surrados cobertores.

O despertador toca...

Levantei-me ainda trôpego.

Faz mais frio do que o normal, pelo jeito esse inverno vai ser ainda mais rigoroso. As previsões são de gear em várias cidades, no extremo sul do país, possibilidades de nevar até. Toda aquela situação me deixa assustado, eu não gosto do frio, nunca gostei. Os meus problemas de saúde agravam-se ainda mais com o frio extremo. A água  congelante machuca o rosto, lavo o rosto rapidamente, escovo os dentes, faço a barba e trato logo de me vestir. Duas calças, camisas e blusas, meias e luvas. É necessário tudo isso para conseguir sair para trabalhar...

Caminho em silêncio para o trabalho, tudo gelado. O frio intenso dói em meus ossos, é como se estivessem agulhas cravadas por todo o meu corpo. Enfrento a madrugada para ir ao trabalho a contra gosto. Nunca senti frio como o deste ano, tanto que, ensaiei desistir de ir ao trabalho, pensei até em inventar uma desculpa qualquer para o chefe, mas, é uma ideia fraca e tola, sem possibilidade de dar resultado. Imagino que no dia seguinte estará frio novamente, e no outro e outro dia. O melhor mesmo é enfrentá-lo, agasalho-me bem Coloquei tudo o que eu tenho direito. Luvas, duas blusas, três calças. O exagero era exatamente necessário para mim.




domingo, 15 de agosto de 2021

CRÔNICA.

 QUERO RESULTADOS E NÃO ENROLAÇÃO. 


   O que dizer de um grupo de pessoas designadas para julgar 'outra', pessoa — se é que os senhores me entendem… Sim, na minha concepção é o que está se desenrolando no momento. Pessoas que estão respondendo a mais de um processo na justiça, tendo parentes e amigos próximos encarcerados por corrupção, e os indivíduos só não foram presos por terem foro privilegiado. Esse grupo se encarregou de julgar todo um sistema organizacional, com a premissa dos mesmos estarem omitindo ajuda eficaz e precisa contra uma das maiores ameaças dos últimos anos. 

   Segundo eles, o que foi efetuado não combateu a crise que se instalava e se generalizava, e sim, incompetentemente, atrapalhou aqueles que se diziam aptos a lutar contra o problema. 

   Existe muita informação contrária e mentirosa aí, analisada descuidadamente. Não sou especialista no assunto, é tão pouco estou defendendo esse ou aquele. O que quero, é o que todas as pessoas de bem também querem. A verdade por trás dos fatos, sem politicagem, sem mentiras, sem palavrões contra quem quer que seja. 

   Era de se imaginar que após o surgimento das primeiras vacinas, haveria uma evidente corrida de todos os países para obtê-la o mais rápido possível. Não foi um único fabricante, mas vários. Vacinas essas aprovadas em caráter emergencial no combate ao vírus. Produto no mercado, oferta na mesa. Começava uma verdadeira caçada para conseguir o maior número possível de doses. Ouvi muitos colegas de redação dizer que não importava o preço, o importante era comprar logo antes de ficar sem. Ou seja, compre primeiro, depois veja quanto pagou… 

    Nessa guerra global contra esse inimigo invisível, houve aqueles que tentaram outros métodos através de medicamentos, com base na palavra de determinados especialistas. Métodos esses que ajudariam no combate, não que venceria a guerra, no entanto, era um ótimo aliado na luta. 

   É justamente esse o coração do problema. Ao descobrir um medicamento que ajude na mesma proporção de porcentagem de uma vacina que, custa três vezes mais que o vendido na farmácia… Meu amigo… Evidentemente o vendedor do produto três vezes mais não quererá perder a maior fatia do bolo. 

   No meu modesto entender, o que deveria ter acontecido era uma junção de esforços entre medicamentos que auxiliaria essas vacinas, juntando forças para um bem comum. Foi mais fácil acusar um, incriminar outro, tirar da frente aquele medicamento ali, para assim beneficiar a escolha dos mais poderosos. O ingrediente final é trabalhar na desinformação, na mídia manipulada. Visto que, a maioria dos olhos que estão diante do televisor acreditam cegamente no que é dito. Pronto, tudo feito. 

   O foco do problema está sendo desviado. Julgados não são adequados para julgarem o que não existe. A força para construir o culpado está sendo tão maior quanto a força que foi empregada na criação da 'vacina'. Espero que essa CPI dê algum resultado satisfatório, e ajude verdadeiramente a nossa nação e nosso povo. De ladrões e mentirosos o Brasil já está cheio. Quero e desejo mais resultados e menos enrolação. 


domingo, 8 de agosto de 2021

CRÔNICA.

 AMOR LITERÁRIO. 


   O primeiro presente de que tenho lembrança de ganhar é de uma caneta esferográfica, cor vermelha, na época era um presentão. O meu avô materno foi quem me deu. Amei-a tanto que comecei a rabiscar imediatamente, rascunhando em uma folha de papelão o esboço do que seria as minhas primeiras letras e desenhos. Não sei dizer o motivo que fez o meu avô presentear-me com uma caneta, fato é, que aquele simples objeto era algo extraordinário para mim. Nascia ali o amor pela escrita. Rabisque quase tudo, de papéis velhos a paredes, o que é claro deixava a minha avó muito irritada, essas e outras eu aprontava na casa dela, porém, ela nunca deixou de me incentivar e elogiar os meus garranchos.  

  Talvez a explicação para amar as palavras venha da minha mãe. Quando eu ainda era formado em seu ventre, ela passava horas e horas lendo vários livros, 'Sabrina' entres outros, de autores americanos, literatura de banca de jornal. Essa identidade literária foi passada para mim geneticamente. Quando ainda criança, um dos meus estranhos hábitos era o de comer jornal — é isso mesmo caro leitor — eu devorava jornais, tinha fome pelas palavras, literalmente. A paixão se intensificou quando fui para escola e descobri a beleza de ler e escrever. 

  Quando me mudei de Minas para São Paulo, um retorno para casa dos avós, descortinava-se um mundo novo diante de meus curiosos olhos. A escola, o colegial, a cada aula, a paixão pela literatura transformam-se em amor. Eu já ensaiava os meus primeiros versos nessa época, descobri Castro Alves, Fernando Pessoa, José de Alencar, Machado de Assis. Foi com esses gênios que o amor pela literatura e pela palavra escrita criou raiz na minha alma. Nascia os meus poemas embalados por Pessoa, também Álvares de Azevedo. Eu desejava ser como eles, imitá-los verso a verso. Ainda guardo alguns poemas. Versos simples, quadras rimadas, sonetos… Enfim, a cada poema eu queria mergulhar um pouco mais fundo. 

   Recentemente, ao fazer uma visita à casa de minha mãe, entre uma conversa e outra, lembrando de alguns momentos do passado, ela recordou-se de que havia guardado o meu primeiro caderno de poemas. Evidentemente eu não poderia deixar de implorar-lhe para trazê-lo aos meus domínios. Ela justamente estava esperando o momento certo de devolvê-lo. O caderno, na verdade, um livro ata, de duzentas folhas, está repleto de incontáveis poemas e pequenos textos, uma verdadeira pérola. Alguns dos poemas daquele livro foram reescritos em meus livros, outros ainda não foram retrabalhados. Desejo ainda extrair dali outras pepitas preciosas. 

   A literatura é o grande amor da minha vida e sempre será. Escrever é como respirar e comer, não consigo viver sem. Tenho alguns títulos publicados no Clube de Autores. Entre Romances, Contos, poemas, uma novela policial. Na gaveta tenho dois romances, um livro de contos e um de poemas. Todos esperando o momento certo de serem publicados. 

   Também em curso de escrita está a minha segunda novela. Talvez eu o termine ainda esse ano, não tenho pressa na escrita. Já tive muita pressa e afobamento no passado, hoje sei o quão essencial é saber usar o tempo a seu favor. A gaveta e o tempo são necessários para mim. Assim como o vinho ganha qualidade com o tempo, também as palavras.



( T. P )


CRÔNICA DE DOMINGO.

      UM PÁSSARO EM MINHA JANELA.     Um pássaro pousou em minha janela.     Quisera eu ter a paz e a tranquilidade da pequena ave que pouso...